Quando os sonhos submergem,
O querer e as forças desvanecem,
O racional prevalece.
O ato de acreditar desfalece.
Quando o vento vivo foge d’alma,
A calma torna-se um almejo,
A desventura um mero fato.
A vontade apenas um molde dos atos.
Quando a cor da fé esmaece,
O desespero emerge,
A fugaz noção de acreditar enaltece a vaidade.
O seu Deus amado perde a castidade.
Quando o empecilho é notório,
A esperança precisa subverter o mar revolto,
O amor destilar sua benéfica essência.
A fé tem que transpor a derradeira realidade contemplada.
Lucas Munhoz Moura.