Missão Urbana

Finalmente estamos de volta. Depois de uns meses ausentes por conta de muitas atividades, estamos de férias. Mas, graças a Deus, não estamos parados. Desde a primeira semana deste mês, temos acompanhado a manifestação da glória de Deus. Depois de dois retiros abençoados, que falavam sobre batalha espiritual e missões, o meu espírito foi muito bem alimentado. Vou querer compartilhar essas bênçãos em outras oportunidades. Hoje, queremos falar de um trabalho social, realizado nesse final de semana, com alguns moradores de rua. Desde já, quero externar os meus agradecimentos aos meus amados irmãos: pastor Alfredo Melo e obreiros Fábio Costa e Salomão Júnior. 
Antes de qualquer coisa, queremos deixar um versículo, que se encontra no evangelho segundo escreveu Mateus, em seu capítulo 25, versos de número 42 ao 45:

porque tive fome, e não me destes de comer; tive sede, e não me destes de beber;

era forasteiro, e não me acolhestes; estava nu, e não me vestistes; enfermo, e na prisão, e não me visitastes.

Então também estes perguntarão: Senhor, quando te vimos com fome, ou com sede, ou forasteiro, ou nu, ou enfermo, ou na prisão, e não te servimos?

Ao que lhes responderá: Em verdade vos digo que, sempre que o deixaste de fazer a um destes mais pequeninos, deixastes de o fazer a mim.


A experiência que tivemos relata muito bem o que o apóstolo quis dizer. Quando ajudamos a alguém, estamos ajudando a Cristo. E a nossa ajuda não deve ser somente material, mas espiritual também, pois sabemos que isso é o que mais vale na vida do ser humano. Estar com eles, ouvindo os seus testemunhos e conhecendo-os mais, fortaleceu a nossa fé e abriu ainda mais a nossa visão de mundo.
A nossa chegada causou desconfiança, mas ela foi logo sendo quebrada com os louvores que entoamos junto com eles. Conversamos, sorrimos, pregamos o evangelho e falamos com o Senhor. Após esses momentos, demos o arroz com galinha que havia sido preparado para eles. Todos comeram e ficaram satisfeitos.
No final, fizemos um convite a todos: no dia seguinte, sábado, voltaríamos para buscá-los, para que eles participassem do culto que estava sendo feito para eles. Já no dia combinado, fomos encontrá-los e levamo-los à igreja. Chegando nela, eles escolheram algumas roupas, tomaram banho, lancharam e depois foram ao culto. Lá, alguns tiveram a oportunidade de cantar e dar seus testemunhos. Foi uma verdadeira benção! Ao término do culto, eles jantaram e depois foram levados de volta para as suas “casas”.
Louvamos a Deus porque eles não voltaram como foram. A semente foi jogada e esperamos que tenha caído em terra fértil. Mas cremos que o Espírito Santo está agindo naqueles que deram lugar para Ele.
O que fizemos certamente agradou a Deus, mas não devemos nos gloriar por tais atos, até porque a salvação vem por meio da fé em Jesus, e não por meio de obras. Se amamos, é porque o Espírito de Deus vive em nós. Se fazemos boas obras, é porque Ele nos impulsiona a isso.
Essa obra foi realizada pelo Distrito Guamá V, com a ajuda de muitos homens e mulheres de Deus, que não quero citar nomes, pois posso esquecer muitos.