E mais uma vez me deparo com uma situação nada feliz, mas de minha autoria. Não irei falar sobre a situação que deixei acontecer, mas como coisas impensadas podem mudar um caminho promissor e cheio de certezas. Casos besteiras destilam seu veneno a todo o momento, sempre cheio de armadilhas e fatores implícitos que colaboram na caminhada ao precipício. Pode aparecer assustador e tudo mais, no entanto é real.
À medida que nos permitimos cair no pecado, ou tudo aquilo que não condiz com o que pensamos ou acreditamos, estamos deixando nossos sonhos sucumbirem na culpa de saber que poderia ser perfeito. As vontades de chegar num estágio maior da felicidade, serenidade interior ou uma relação mais vívida com Deus simplesmente perdem seu sentido, embora o subconsciente clame pela volta da alma de onde nunca deveria ter saído.
Quando o ato infeliz foi consumado caímos na derradeira realidade. O mais interessante é que quando nos damos conta da besteira que fizemos o mal e a tensão, que pairavam sobre nossas cabeças, desaparecem sorrateiramente, embora a desventura causada ainda ecoe pelos nossos pensamentos. O ato de acreditar torna-se tão ralo quanto à ação cometida, que poderia muito bem ser evitada. Deparo-me com uma verdade simples: para não permitir que coisas dessa estirpe não aconteçam novamente o bom é não permitir a iminência do acontecimento delas.
E tudo acaba numa infelicidade tremenda, na qual nós somos os grandes perdedores e incapazes de resistir a uma coisa completamente destrutiva. O ato de dobrar os joelhos pode ser facilmente feito, mas abrir a boca para dizer o que fizemos é vergonhoso demais, pois a consciência de que nada daquilo poderia acontecer é pertinente. A misericórdia do nosso Deus permite um novo amanhã. Um verdadeiro recomeço.