As faces de um papel
não são duas. São muitas. O meu olho não vê exatamente o que o teu vê, pois não
é ele quem vê, mas a mente e, algumas vezes, o coração. E esses dois são diversos
nos homens, mesmo existindo em todos eles.
Já que nenhum deles é
soberano, que a pretensão de querer ser o dominador da verdade e dos argumentos
perca a cor. A aquarela da beleza está gratuitamente exposta a todos. Basta
coragem para contemplá-la e tê-la residente dentro de si. É aí que os homens se
divagam.
A igualdade se
manifesta na diferença, quando há a liberdade de ser o que quase ninguém é.